Ai Menina o meu desejo
Não pode ser condenado,
Grande a pena que eu apanho
Por me ter apaixonado.
A correr pelos caminhos
Na loucura de te ver,
À noite sonho contigo
Com o momento de te ter
As palavras não me ajudam
A dizer o que aqui vai.
Há mil coisas em meu peito
Mas daqui nada me sai.
Se te apanho ao pé de mim
Conto-te tudo o que sinto,
Digo tudo de uma vez
Ponho o branco no tinto
O teu olhar mexe comigo
Com o teu sorriso fico tonto
Sonho provar o teu beijo
Mas fico por aqui e pronto
Ai Menina se soubesses
Como eu ando apanhado,
Acredito que fizesses
Tudo que eu tenho sonhado!
quarta-feira, maio 27, 2009
domingo, maio 24, 2009
Esta Noite não tem plural
Em segredo visito as areias da praia
Em que tu te estendes.
Em segredo te digo palavras de amor
Que só tu entendes.
Em segredo te grito o que trago no peito
E me trava a garganta.
Em segredo penteio entre os dedos cabelos
De oiro e de esperança.
No segredo da noite fui homem maduro
Lavrando em teu peito.
Fui menino brincando em recreios vadios
De um lar já desfeito.
Andei à deriva ansiando o teu sinal
Esta noite, não tem plural.
Nas bocas caladas plantámos um beijo
De fogo e ternura.
O sangue e saliva deram de beber
À nossa loucura.
E corri num abraço apertado e profundo
Para dentro de ti.
Num segundo fui rei, e no outro morri.
Esta noite, meu corpo se liberta
Num voo final.
Esta noite, não tem plural.
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