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quarta-feira, abril 20, 2011

A Parábola dos Porquinhos Mealheiros

Era uma vez um pai que tinha dois filhos. O mais velho havia nascido dois anos antes do irmão. Nesse tempo recebeu um porquinho mealheiro e quando a família ofertava moedinhas o petiz colocava-as no mealheiro. Também o pai, que lhe dedicava toda a sua atenção, oferecia moedas que eram de imediato colocadas no porquinho. Quando o irmão nasceu também recebeu um porquinho mealheiro. Mas as pessoas deixaram de dar moedas e o pai, que já não tinha tanto tempo, também deixou de dar moedas. O tempo passou e quando chegou um certo dia o pai sugeriu que os filhos abrissem os mealheiros. O mais velho tinha amealhado uma boa maquia e o pai, muito contente, teceu-lhe fortes elogios. O mealheiro do segundo filho estava vazio e o pai, muito irritado, insultou-o e repreendeu-o pelos maus resultados.


sexta-feira, abril 08, 2011

Como se dá um beijo?

E como se dá um beijo?
Com palavras sossegadas, ditas devagarinho?
Com olhares envergonhados de tímido carinho?
Com dedos compridos e leves com um saber atrevido?
Com lábios de um doce nervoso e um atalhar do caminho?
Talvez o beijo seja tudo, ou talvez não seja nada,
mas será sempre o futuro que num presente se guarda!

sexta-feira, abril 01, 2011

Ser mulher

Não há ruga a mais no corpo da mulher

como as curvas, as linhas,

os montes os vales,

os secretos, os incertos, os engraçados,

os pelos discretos, os enrolados,

os cabelos compridos,

o ventre largo,

o sorriso alegre mesmo com um olhar amargo

a mão amiga, a mão amigo, amam comigo...

o estar sempre presente

o estar com o outro, o estar consigo

Cantar como um pássaro

Voar como um pássaro

Amar livre como um pássaro!



Ser mulher, é permanecer sempre dentro


enquanto tudo muda lá fora!