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terça-feira, fevereiro 18, 2020

Sem Nome!




Sei-te como a pele que me forra os dedos
Sei-te como a luz que os meus olhos vêem 
Sei-te como a brisa que sussurra segredos
Sei-te como a fé em que os amantes crêem

Sinto-te como o sal que me anima a vida
Sinto-te como sangue em carne crua
Sinto-te como teima por fim vencida
Sinto-te como a chuva que dança nua

Sonho-te poema escrito num areal 
Sonho-te pôr-do-sol à beira-mar 
Sonho-te como se tudo fosse real

Somos um teorema por enunciar
Somos a loucura sensacional
Somos um sentir ainda por nomear!  


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