Este silêncio cúmplice que antecipa o grito
Um uivo na garganta sufocado
Um amor proscrito
Carne desprovida de pelos mais nua que despida
Corpo quente de sangue corrente
Caverna, mistério da vida
Sobre os telhados errante, fera felina apaixonada
O desejo que te inunda o ventre
Uma maré agitada
Rasgámos a noite em malícias, tão intensas quanto erradas
Olhos fundidos em vontade
Sede em bocas coladas
Tens o mistério entre os dedos, no teu jardim crescem delícias
Escondemos os nossos segredos
Ao impossível roubamos carícias
Cresce em nós um sentir, que de todos é diferente
Corpos unidos num gesto
Que celebra o AMOR que se SENTE!
1 comentário:
Sentir...
"Que não faz sentido"
Mas que se sente!!!
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