Olhos nos olhos,
voz na voz,
mão na mão...
Aperto, abraço, beijo
Síncope de coração...
Corpo no corpo se completa,
carne rija na carne aberta.
Uma voz urgente
diz: aceita-me!
Uma voz quente diz:
enche-me!
E tudo deixa de fazer sentido
já não há medo,
já não há perigo,
há palavras no ar,
que não precisam de ser ditas,
só têm de comum
as letras com que são escritas.
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