segunda-feira, junho 28, 2010
Insónia
Sabia-me a ti a noite
porque o sabor que tinha
não era o teu sabor
mas aquele que eu imaginei que fosse.
A frescura do mar na tua pele
e as gotas de sal na minha língua,
a mesma com que articulo
no vazio as palavras que te não dou.
Hoje não durmo,
fico aqui acordado contigo.
Disseste que me davas um nome...
terça-feira, junho 08, 2010
Sei de um rio...
foto recolhida aqui sem referência
Sei de um rio
que corre ligeiro no teu peito,
Que é bravio, indomado,
Insatisfeito.
Sei de um rio, fresco,
urgente,
onde sacio a minha sede,
onde sou verdade e sou gente.
Sei de um rio eterno,
sem tempo e sem bagagem,
Onde sou só marinheiro,
Onde o tudo é uma viagem!
Por mote de Ana Grichetchkine
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