Fui ver a chuva
molhava a chão
saltitando no asfalto
correndo nos interstícios
das pedras da calçada.
Fui ver a chuva
brincando à noite
sob a luz branca dos candeeiros
e fazendo riachos
nas veredas da estrada.
E a chuva, gota a gota,
trouxe-me à memória
esse mar que és tu.
Esse mar de desejo
turvado e impreciso
onde respinga alegremente
a lágrima do teu sorriso!
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