Eram ventos e chuvas
a fustigar o navio
no convés solitário
o marinheiro com frio
ergue os olhos ao céu
num grito silencioso
pede um porto-abrigo
onde achar algum repouso
E no meio do desespero
na noite mal iluminada
irregular linha da costa
por criança desenhada
Buscando acolhimeto
ruma à praia que vê
bate a barcaça na rocha
morreu, não soube porquê.
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