Doce rasgo nessa carne a que pertenço
Como um rio desaguo no teu mar
O passado não é mais que uma história
Que um dia os poetas vão cantar
Lábios, asas, a soprar sobre as colinas
Ventos quentes num país de liberdade
O sol rasga pelas frestas das cortinas
Pinceladas de amor e de verdade
E lá fora há o riso das crianças
Flores do campo em silvestre animação
Ancorado neste teu porto de abrigo
Sou maestro, sou batuta, sou canção
E na pauta dançam notas e poemas
Olhos doces vertem mel de mansinho
As nuvens enchem os rios e as represas
A Primavera ensina a todos o caminho.
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