Não é uma comédia de Dante
É a curiosidade constante
de quem tudo quer saber
Que compromete a existência
tudo em nome da ciência
e nem se importa de morrer
Fez um buraco no chão
pôs à roda um protão
que com outro vai colidir
Curiosidade sem perigo:
Teria Eva um umbigo?
Isso queria eu descobrir!
segunda-feira, setembro 22, 2008
domingo, setembro 21, 2008
O Bonzão do Higgs
Tenham cuidado amigos
com o que querem saber
sem avaliar os perigos
do que pode acontecer
Façam chocar os protões
até ficarem partidinhos
ou fazem o papel de Deus
ou vão todos prós anjinhos
Eis que me apresento,
nesta altura de tormento
em que querem por-me a nu.
Se não fosse eu um Bonzão,
para que me deixassem da mão,
dava-vos um chuto no cu!
com o que querem saber
sem avaliar os perigos
do que pode acontecer
Façam chocar os protões
até ficarem partidinhos
ou fazem o papel de Deus
ou vão todos prós anjinhos
Eis que me apresento,
nesta altura de tormento
em que querem por-me a nu.
Se não fosse eu um Bonzão,
para que me deixassem da mão,
dava-vos um chuto no cu!
Big Bang (agora é que é...)
Dizem que chamar ao princípio de tudo "BIG BANG" é um exagero de linguagem, pois não houve nenhuma explosão. Agora sim, corremos o risco de ter o BIGGEST BANG jamais imaginado. O que houve no princípio do tempo foi uma expansão do espaço, um alastrar da energia e mais tarde da matéria ocupando o vazio. Impelidos pela força escura do universo, pequeníssimas partículas criaram o que existe, absolutamente tudo.
Há quem diga que esta experiência de simulação do BIG BANG pelo CERN é de um risco terrível. pois mexe com forças que podem estar fora do nosso controlo. Estaremos à beira de atingir aquele momento supremo em que descobrimos que a curiosidade matou o gato?
Há quem diga que esta experiência de simulação do BIG BANG pelo CERN é de um risco terrível. pois mexe com forças que podem estar fora do nosso controlo. Estaremos à beira de atingir aquele momento supremo em que descobrimos que a curiosidade matou o gato?
sexta-feira, setembro 19, 2008
Não há ondas no teu mar
Não faças poemas rumorosos
com metáforas refinadas
de ondas cinzeladas
e acácias de papel.
Não inventes cores e tempestades
nem aves azuis de saudades
que tu pretendias ter.
Se escreveres, escreve a calmía
de um vento que nada bule
sem uma gota agitar,
porque eu vi, no fundo dos teus olhos,
que não há ondas no teu mar.
com metáforas refinadas
de ondas cinzeladas
e acácias de papel.
Não inventes cores e tempestades
nem aves azuis de saudades
que tu pretendias ter.
Se escreveres, escreve a calmía
de um vento que nada bule
sem uma gota agitar,
porque eu vi, no fundo dos teus olhos,
que não há ondas no teu mar.
segunda-feira, setembro 15, 2008
O Amor não se faz na carne
Não vos podem tirar de mim
deste pacto de sangue e alma que nos liga
fui pai de coração
não fui mãe de barriga
mas o amor não se faz na carne.
Plantei em vós sementes
de sonhos que queria ter,
recebi de vós os frutos
frescos, doces, maduros
que nunca sonhei colher.
Hoje há pontes criadas
espaços no meu coração
poemas que se escrevem sozinhos
quadros pintados à mão.
Não há limites para o sonho
estando juntos a sonhar.
Podem querer que nos afastemos
mas nós não vamos deixar!
Quadros, fotos, poemas,
futebol e carrocel...
E todo o mundo que nasce
de uma folha de papel.
Guardo na escrivaninha
um molho dos vossos papeis,
e gostava que soubessem
que gosto de vós... pincéis!
deste pacto de sangue e alma que nos liga
fui pai de coração
não fui mãe de barriga
mas o amor não se faz na carne.
Plantei em vós sementes
de sonhos que queria ter,
recebi de vós os frutos
frescos, doces, maduros
que nunca sonhei colher.
Hoje há pontes criadas
espaços no meu coração
poemas que se escrevem sozinhos
quadros pintados à mão.
Não há limites para o sonho
estando juntos a sonhar.
Podem querer que nos afastemos
mas nós não vamos deixar!
Quadros, fotos, poemas,
futebol e carrocel...
E todo o mundo que nasce
de uma folha de papel.
Guardo na escrivaninha
um molho dos vossos papeis,
e gostava que soubessem
que gosto de vós... pincéis!
Aos meus queridos pincéis
quarta-feira, setembro 10, 2008
A sucessão dos momentos
Nem madrugadas
nem amanhecer
nem demorados banhos quentes
de espumas cúmplices
e fragrâncias orientais.
Apenas corpos e olhos
e palavras.
Muitas palavras
desenhadas com as mãos
com os pés
e com o coração.
Trocadas com a boca
com a língua,
temperadas de saliva
de lágrimas
de sentimentos.
Todo o amor
se constrói
na sucessão dos momentos.
nem amanhecer
nem demorados banhos quentes
de espumas cúmplices
e fragrâncias orientais.
Apenas corpos e olhos
e palavras.
Muitas palavras
desenhadas com as mãos
com os pés
e com o coração.
Trocadas com a boca
com a língua,
temperadas de saliva
de lágrimas
de sentimentos.
Todo o amor
se constrói
na sucessão dos momentos.
Feliz aniversário
terça-feira, setembro 02, 2008
Nau
Simples nuvem se desprende
dos olhos que correm livres
entre os escolhos enternos
do pensamento.
Construí do nada,
do Ás de Paus, da carta marcada
o envelope que te enviei.
Soerguido na espuma das ondas
apaga-se tudo de mau.
Eu sou rei, tu és nau.
dos olhos que correm livres
entre os escolhos enternos
do pensamento.
Construí do nada,
do Ás de Paus, da carta marcada
o envelope que te enviei.
Soerguido na espuma das ondas
apaga-se tudo de mau.
Eu sou rei, tu és nau.
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