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domingo, setembro 21, 2008

Big Bang (agora é que é...)

Dizem que chamar ao princípio de tudo "BIG BANG" é um exagero de linguagem, pois não houve nenhuma explosão. Agora sim, corremos o risco de ter o BIGGEST BANG jamais imaginado. O que houve no princípio do tempo foi uma expansão do espaço, um alastrar da energia e mais tarde da matéria ocupando o vazio. Impelidos pela força escura do universo, pequeníssimas partículas criaram o que existe, absolutamente tudo.
Há quem diga que esta experiência de simulação do BIG BANG pelo CERN é de um risco terrível. pois mexe com forças que podem estar fora do nosso controlo. Estaremos à beira de atingir aquele momento supremo em que descobrimos que a curiosidade matou o gato?

1 comentário:

Anónimo disse...

Assumir o conhecimento existente como algo de absoluto e dogmático é um erro crasso. Sócrates (o filósofo e não o político) teve a sensatez de o reconhecer. A certeza de não haver certezas é a única possível, sendo que ela mesma é questionável!

Então em que ficamos?

Cruzamos os braços e rendemo-nos à condição de servos de um Deus Supremo Omnipresente, Omnipotente e Omnisapiente?

Não creio...

Analisada a questão, mesmo de forma superfícial, não é dificil concluir que a invocação do "divino" para justificar o Desconhecimento terá sido uma das primeiras estratégias criada pelo próprio Homem para esconder as suas fraquezas: "Não tenho explicação... foi DEUS!" e com estas palavras enebriantes se contentam as massas.

Mas no meio das massas há sempre alguns farelos, outras "pequeníssimas particulas" desta gloriosa sopa cosmica que não se contentam com tão pouco... e duvidam
e negam
e investigam
e experimentam
e por vezes... KABUM!
(não, não é um dos pinguins do "Madagascar")
O preço do progresso por vezes é alto, mas sem ele é inevitável a condenação ao marasmo e ao esquecimento.
O conhecimento humano é um frágil castelo de cartas alicerçado na areia da praia. Se tiver de cair, que caia! Mas que caia para que se erga algo de mais sólido.

E se não houver recuperação para a ruína, aí meu amigo... todos morreremos um dia e o "gato" não será excepção.

Desejo um bom serão.