terça-feira, novembro 22, 2011
Abaixo o Mistério da Poesia - António Gedeão
Enquanto houver um homem caído de bruços no passeio
E um sargento que lhe volta o corpo com a ponta do pé
Para ver quem é,
Enquanto o sangue gorgolejar das artérias abertas
E correr pelos interstícios das pedras, pressuroso e vivo como vermelhas minhocas
Despertas;
Enquanto as crianças de olhos lívidos e redondos como luas,
Órfãos de pais e mães,
Andarem acossados pelas ruas
Como matilhas de cães;
Enquanto as aves tiverem de interromper o seu canto
Com o coraçãozinho débil a saltar-lhes do peito fremente,
Num silêncio de espanto
Rasgado pelo grito da sereia estridente;
Enquanto o grande pássaro de fogo e alumínio
Cobrir o mundo com a sombra escaldante das suas asas
Amassando na mesma lama de extermínio
Os ossos dos homens e as traves das suas casas;
Enquanto tudo isso acontecer, e o mais que se não diz por ser verdade,
Enquanto for preciso lutar até ao desespero da agonia,
O poeta escreverá com alcatrão nos muros da cidade:
ABAIXO O MISTÉRIO DA POESIA
quarta-feira, novembro 16, 2011
O rouxinol e o poeta.
Certa noite, estando o poeta particularmente triste, ouviu cantar junto da sua janela o rouxinol que vivia numa árvore que ficava próxima. Emocionado e agradecido com tal gesto perguntou à ave:
- Com é possível que cantes à minha janela nas noites em que estou mais triste?
- Eu canto à tua janela todas as noites - respondeu o pássaro.
quarta-feira, outubro 26, 2011
O Romance do Farol
Não passa desapercebido
A imagem do farol
é como um dedo estendido
Que a terra aponta ao sol
Nesta língua de areia
Entre o céu e o mar
Vislumbro a brincadeira
De dois seres a namorar
Brilha a luz na noite incerta
Vigilante olhando o mar
O farol o céu penetra
Intensa lição de amar
Uma brisa sibilante
agitando a onda em espuma
Tudo pára num instante
À espera que o amor se assuma!
terça-feira, outubro 11, 2011
Espalhei os meus sonhos aos vossos pés.
HAD I the heavens’ embroidered cloths,
Enwrought with golden and silver light,
The blue and the dim and the dark cloths
Of night and light and the half light,
I would spread the cloths under your feet:
But I, being poor, have only my dreams;
I have spread my dreams under your feet;
Tread softly because you tread on my dreams.
W.B. Yeats (1865–1939)
"He Wishes For the Cloths of Heaven"
from the Collected Works of W.B. Yeats
"He Wishes For the Cloths of Heaven"
from the Collected Works of W.B. Yeats
É belíssimo este poema de Yeats e deixou-me a pensar. Porque eu também, pobre que sou, só tenho sonhos e espalhei-os aos vossos pés. Quando os pisarem façam-no com cuidado pois são os meus sonhos que pisam.
domingo, outubro 09, 2011
Até ao fim
Até ao fim
Quantas vezes em meus braços
Te deixaste adormecer
Tantas vezes em silêncio nos amámos
Até o dia amanhecer
Entre gestos de ternura
Vimos o dia nascer
Encontrámos mais do que procurámos
Fomos além do prazer
Eu vivo a vida pela alegria
De te ter ao pé de mim.
Serei capaz de ficar contigo
E de te amar até ao fim
Vivo para ti cada segundo
Cada bater do coração
Como um tambor
Um tambor que dá à vida
O ritmo de uma canção.
sexta-feira, setembro 16, 2011
quinta-feira, agosto 04, 2011
segunda-feira, julho 11, 2011
Violoncelo (a Margarida Moser)
Cintura bem marcada
Curvas generosas
Melodias claras
Harmonias deliciosas
E dos dedos ligeiros
Sons de risos e de dor
Sons fortes, prazenteiros,
Melodias de amor
E os miúdos…
Esses pequenos que te abraçam
Que te chamam quando passas
E tudo em si faz sentido;
Em Si, em Sol, em Dó e até em Fá sustenido!
Enquanto a música fluir
Nesses olhos a brilhar,
Nunca deixes de sorrir,
Ninguém te vai magoar!
E todo o mundo se embala
Num Verão de oiro amarelo
É o teu coração que fala
Pelo arco do Violoncelo!
domingo, julho 03, 2011
A Magnólia
Árvore de imensa beleza
de flores carnudas
perfumadas
Não dão fruto,
não deixam de merecer
ser cultivadas.
A natureza se veste
do que de mais belo tem,
entender o seu porquê
não compete a ninguém.
Nem o porquê do céu azul,
do campo verde ou do sol amarelo,
compete-nos admirar, sentir
e saborear
como tudo isto é belo!
de flores carnudas
perfumadas
Não dão fruto,
não deixam de merecer
ser cultivadas.
A natureza se veste
do que de mais belo tem,
entender o seu porquê
não compete a ninguém.
Nem o porquê do céu azul,
do campo verde ou do sol amarelo,
compete-nos admirar, sentir
e saborear
como tudo isto é belo!
quinta-feira, junho 30, 2011
quarta-feira, junho 08, 2011
Dentinho
O sorriso de menina, que vive muito contente
enche-me de alegria, faz-me o viver diferente.
Faz-me sorrir contigo, faz-me correr atrás de ti
só tu me lembras os anos a mais que eu já vivi.
Já não tenho pernas que cheguem para a tua pedalada
tu ignoras-me as queixas e não ficas sossegada.
Salta um braço na rampa, a bacia se desloca,
irrequieta criança, tropeça e cai de boca.
E o anjo da guarda proteja a loucura do teu caminho,
e o pior que assim seja: lá partiste o dentinho.
Mas o sorriso é tão teu, nessa infância tão louca,
que até faz sentido, aí na frente da boca.
Sorri, menina bonita, é mais belo que o beicinho,
e sorrindo comenta: "Eu estou com tão sem dentinho!"
A terra.
... |
Aprende, filho, que é a terra
mãe generosa de toda a vida
que nos recebe e alimenta
e é por nós tão esquecida.
Na Primavera salta colorida
mergulha na praia no Verão
no outono é mulher despida
no inverno é fogo ao serão.
Põe de ti na terra, experimenta,
planta trigo pra fazer o pão,
Planta verduras e alimentos
e colhe-os com a tua mão.
Da terra viemos um dia todos
à mesma terra vamos regressar,
A vida é uma passagem efémera
Aproveitemos enquanto durar!
A terra não é lição, é livro aberto
que se lê com todo o sentimento,
Se nosso futuro é sempre incerto,
ser feliz é viver o momento!
quarta-feira, maio 25, 2011
O que me mais incomoda
O que mais me incomoda não é estar num país à deriva
com uma classe de políticos corruptos na primeira linha
e de oportunistas aspirantes a ser ainda mais corruptos na segunda linha.
O que mais me incomoda não é andar na mesma rua
em que adolescentes praticam violência impunemente
em que o instigador de tal acto, que é criminoso recorrente e violento
e rouba constantemente, quando detido pela polícia
só tem de dizer como se chama e dar uma morada qualquer.
O que mais me incomoda não é a propaganda e a visibilidade
nem o circo que se faz da notícia para montanha parir um rato.
O que mais me incomoda é eu não fazer nada!
Já me sonhei
Já me sonhei vida em ti
e tinha mãos e olhos e boca
e sorria ao mundo de braços abertos!
Já me sonhei vida em ti
num desejo arrebatador
de carícias intensas e cheiros
um sonhar mágico de olhos abertos!
e tinha mãos e olhos e boca
e sorria ao mundo de braços abertos!
Já me sonhei vida em ti
num desejo arrebatador
de carícias intensas e cheiros
um sonhar mágico de olhos abertos!
segunda-feira, maio 23, 2011
Há apenas um momento (e nesse momento estás tu)
Há apenas um momento
em que os corpos não se acanham
em que os toques não se estranham
em que o sentir é tudo
Há apenas um momento
em que as mãos dançam nuas
em que os meus seios crescem
e as tuas costas falam de ti
Há apenas um momento
em que me sinto diferente
que estou vivo e estou contente
e falo como tu ouves
Há apenas um momento
em que não há passado nem futuro
não há fora nem dentro
e nesse momento estás tu
Há apenas um momento
em que me fundo contigo
num espelho por inventar
de almas do mesmo ser
Há apenas um momento
Em que solto no sentimento
tu me ensinas o que é viver!
quarta-feira, abril 20, 2011
A Parábola dos Porquinhos Mealheiros
Era uma vez um pai que tinha dois filhos. O mais velho havia nascido dois anos antes do irmão. Nesse tempo recebeu um porquinho mealheiro e quando a família ofertava moedinhas o petiz colocava-as no mealheiro. Também o pai, que lhe dedicava toda a sua atenção, oferecia moedas que eram de imediato colocadas no porquinho. Quando o irmão nasceu também recebeu um porquinho mealheiro. Mas as pessoas deixaram de dar moedas e o pai, que já não tinha tanto tempo, também deixou de dar moedas. O tempo passou e quando chegou um certo dia o pai sugeriu que os filhos abrissem os mealheiros. O mais velho tinha amealhado uma boa maquia e o pai, muito contente, teceu-lhe fortes elogios. O mealheiro do segundo filho estava vazio e o pai, muito irritado, insultou-o e repreendeu-o pelos maus resultados.
sexta-feira, abril 08, 2011
Como se dá um beijo?
E como se dá um beijo?
Com palavras sossegadas, ditas devagarinho?
Com olhares envergonhados de tímido carinho?
Com dedos compridos e leves com um saber atrevido?
Com lábios de um doce nervoso e um atalhar do caminho?
Talvez o beijo seja tudo, ou talvez não seja nada,
mas será sempre o futuro que num presente se guarda!
Com palavras sossegadas, ditas devagarinho?
Com olhares envergonhados de tímido carinho?
Com dedos compridos e leves com um saber atrevido?
Com lábios de um doce nervoso e um atalhar do caminho?
Talvez o beijo seja tudo, ou talvez não seja nada,
mas será sempre o futuro que num presente se guarda!
sexta-feira, abril 01, 2011
Ser mulher
Não há ruga a mais no corpo da mulher
como as curvas, as linhas,
os montes os vales,
os secretos, os incertos, os engraçados,
os pelos discretos, os enrolados,
os cabelos compridos,
o ventre largo,
o sorriso alegre mesmo com um olhar amargo
a mão amiga, a mão amigo, amam comigo...
o estar sempre presente
o estar com o outro, o estar consigo
Cantar como um pássaro
Voar como um pássaro
Amar livre como um pássaro!
Ser mulher, é permanecer sempre dentro
enquanto tudo muda lá fora!
como as curvas, as linhas,
os montes os vales,
os secretos, os incertos, os engraçados,
os pelos discretos, os enrolados,
os cabelos compridos,
o ventre largo,
o sorriso alegre mesmo com um olhar amargo
a mão amiga, a mão amigo, amam comigo...
o estar sempre presente
o estar com o outro, o estar consigo
Cantar como um pássaro
Voar como um pássaro
Amar livre como um pássaro!
Ser mulher, é permanecer sempre dentro
enquanto tudo muda lá fora!
quinta-feira, março 24, 2011
A Dança
A Dança é a resposta emocional do nosso corpo à música
é o harmonizar o que se sente com o sentir
A Dança é a maneira magica de sorrir com o corpo todo
gritar com o corpo todo, chorar e amar com o corpo todo.
A Dança é o grito no silêncio, é o grito no grito
é também o grito para além do grito.
A Dança é voar como um cisne, é ser rio
é ser mar, ser paz, correr pelas pelas paredes,
cair no teto, é ver o mundo ao contrário,
é estar no mundo ao contrário.
A Dança é a vida a bater forte com os pés
é a paixão desmedida que nos agita as mãos
é o encantamento que nos cativa o olhar,
muito para além do desejo,
é uma forma simples de amar!
é o harmonizar o que se sente com o sentir
A Dança é a maneira magica de sorrir com o corpo todo
gritar com o corpo todo, chorar e amar com o corpo todo.
A Dança é o grito no silêncio, é o grito no grito
é também o grito para além do grito.
A Dança é voar como um cisne, é ser rio
é ser mar, ser paz, correr pelas pelas paredes,
cair no teto, é ver o mundo ao contrário,
é estar no mundo ao contrário.
A Dança é a vida a bater forte com os pés
é a paixão desmedida que nos agita as mãos
é o encantamento que nos cativa o olhar,
muito para além do desejo,
é uma forma simples de amar!
sexta-feira, março 18, 2011
Treme
Não me deixes aqui sozinho
enquanto a terra treme
enquanto o tempo incerto
deixa a fome pelo chão
e a tecnologia
que é moderna e propicia
conforto e animação
não salvou aquela ilha
deixou sofrer o Japão.
enquanto a terra treme
enquanto o tempo incerto
deixa a fome pelo chão
e a tecnologia
que é moderna e propicia
conforto e animação
não salvou aquela ilha
deixou sofrer o Japão.
domingo, março 13, 2011
A Viagem
Mata de Peninha - Sintra
Para a viagem, segundo eu a entendo, apenas são necessários o viajante e caminho. O destino é secundário e pode até ser um factor de desânimo, pois só com o bem marcado destino se pode aferir a viagem e avaliar a seu progresso e não ser o desejado. Quem viaja sem destino marcado está sempre a tempo. Qualquer viagem começa sabendo que terá um fim, há quem só pense na meta e há quem desfrute verdadeiramente do caminho!
sábado, março 12, 2011
quinta-feira, março 10, 2011
Alguns cairam-me dos dedos
Foto de Man Ray
Alguns caíram-me dos dedos
como pétalas
outros dos lábios inquietos.
Uns forraram a planície do teu ventre
outros aventuram-se em lugares mais secretos.
Mas eram todos batidas do meu coração,
e não esqueço um só
dos que não levantaste do chão!
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
Que eu não te perca
Que eu não te perca no silêncio dos nossos dias,
nas horas mortas, nos meus desejos.
Que eu não te perca sem te ver,
cego de egoísmos, cego de machismos,
cego de preconceitos.
Que eu não te perca nas esquinas
que a vida nos faz dobrar a tempos desencontrados.
Que eu não te perca para sempre
em conflitos escusados.
Que eu nunca esqueça o Sol que brilha dentro de ti,
Não quero acordar um dia e ver que te já perdi.
Há quem diga que a saudade, é o aval do valor
que um coração abandonado devota ao que já foi amor.
Mas a dor que mais fustiga, quem não quer deixar de amar
é sentir-se perder daquele a quem mais se quer dar!
nas horas mortas, nos meus desejos.
Que eu não te perca sem te ver,
cego de egoísmos, cego de machismos,
cego de preconceitos.
Que eu não te perca nas esquinas
que a vida nos faz dobrar a tempos desencontrados.
Que eu não te perca para sempre
em conflitos escusados.
Que eu nunca esqueça o Sol que brilha dentro de ti,
Não quero acordar um dia e ver que te já perdi.
Há quem diga que a saudade, é o aval do valor
que um coração abandonado devota ao que já foi amor.
Mas a dor que mais fustiga, quem não quer deixar de amar
é sentir-se perder daquele a quem mais se quer dar!
quinta-feira, fevereiro 24, 2011
O homem que se preparava mas não vivia
Tarde de Inverno, dia frio, cinzento. Com as golas do blusão levantadas até às orelhas, para que o frio não me as fustigasse, caminhava em direcção à Gare. Sumi-me escada abaixo, nesse formigueiro urbano em que o anonimato se celebra diariamente. O Metro é frio, mas o bafo humano aquece o ar e torna-o pesado. O paradoxal do abafo da presença dos outros que é a mesma presença que aumenta a solidão por ser feita por tanta gente. Uns dormitam, miúdos gritam de joelhos nos bancos. Há árabes de turbante, chineses, pretos e brancos. Um grupo de espanhóis conversa em alto volume indiferente a quem o rodeia. Dois finlandeses, muito acima da altura média nacional, consultam um mapa de Lisboa. A rapariga dos piercings, com o cabelo rosa preto e branco, olha com saturado desdém para o muçulmano de fato e turbante. Ao fundo da carruagem uma mulher de preto de olhos vermelhos mira o negro infinito para além da janela, olhos verdes, intensos. Deve ter sido muito bela em jovem, adivinho eu sem conseguir evitar um ataque de ternura que quase me faz ir lá beijá-la. Perdeu alguém recentemente se aquilo são duas alianças... E nisto a composição detém-se, as portas abrem e no buliçoso movimento que se cria entra um homem, novo, vestido a rigor, gabardina clara e o nariz enfiado num livro. Curioso como sou detenho-me, talvez com inveja, a observá-lo. Lê compulsivamente, nem lhe vejo os olhos mas em intervalos regulares vira as páginas, quase sem tirar o nariz das folhas. Isso é que é paixão pela leitura! Não resisto e leio o título do livro "como observar as pessoas"! É um livro de Janine Driver, não conheço mas o título não deixa grande margem para dúvidas. É, portanto, motivador para aquele leitor compulsivo o tema. É tão aliciante que até já tenho vontade de ir lê-lo. O Metro continua a sua jornada, parando de dois em dois minutos para respirar como uma baleia, sai fluxo, entra fluxo. A viagem dura bem uns vinte minutos. Eu, de olho nele, de olho na carruagem, de olho nas pessoas e em especial de olho na morena alta de leggings pretos que se sentou à minha frente, sem imposturas tolas confundindo aquele tecido justo que a deixa mais despida que nua com umas pudicas calças. A viagem termina, ele levanta os olhos do livro para confirmar onde está, volta a enterrar o nariz no livro e sai da carruagem, deve ser mesmo importante esta tarefa de leitura a que religiosamente se devota. Cruzou-se com tanta gente, viveu e esteve connosco naquela viagem em que a intimidade forçada nos aproxima sem acanhamentos, e ele sem nunca erguer os olhos do livro. Um dia saberá tudo sobre como observar pessoas, poderá é já não ter olhos!
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Boas surpresas
Duas boas surpresas numa altura em que tudo me deixa triste.
Hoje ao abrir o Google tive um ataque de doce nostalgia: O Vitinho faz 25 anos, não sei se isso me faz mais velho ou se me faz regressar à infância, mas é uma boa surpresa.
A juntar a esta, a boa surpresa que foi revisitar os temas do Vitinho pela voz de David Fonseca no CD da Leopoldina. O CD está muito bom e este tema em particular está muito bem conseguido, e ainda por cima comprá-lo é ajudar uma boa causa!
Hoje ao abrir o Google tive um ataque de doce nostalgia: O Vitinho faz 25 anos, não sei se isso me faz mais velho ou se me faz regressar à infância, mas é uma boa surpresa.
A juntar a esta, a boa surpresa que foi revisitar os temas do Vitinho pela voz de David Fonseca no CD da Leopoldina. O CD está muito bom e este tema em particular está muito bem conseguido, e ainda por cima comprá-lo é ajudar uma boa causa!
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